The Truth.



I want to make beautiful things, even if nobody cares. 

Numa era de redes sociais e de likes, partilhas, comparações, cada vez mais sentimos a pressão de nos encaixarmos no conforto da norma, sob pena de nos sentimos excluídos.

A diferença e a individualidade são tão apregoadas e valorizadas (?), no entanto, continuamos a assistir a clonagens de fotografias, de ideias, de viagens e até de pessoas. 


Tentamos todos fazer o mesmo (e ao mesmo tempo).

Fartamo-nos de conhecer a mesma pessoa, mas num corpo diferente. 

A embalagem muda, mas o conteúdo parece ser o mesmo.

Tudo isso, cria um sentimento de pertença e ao mesmo tempo de exclusão. 

De enorme exclusão.

Nunca vamos ser aquele modelo de fitness do Instagram, nem fazer aquelas fotografias fantásticas nas zonas mais recôndidas do nosso planeta. 

Nem vamos ser os influenciadores que seguimos até porque, esses influenciadores só influenciam e são influenciados por outros influenciadores. 

Já reparam nisso?

Façam um favor a vocês. Deixem de seguir modelos e influenciadores. Comecem a seguir artistas e designers. Vão perceber que a vossa perspetiva vai mudar.

Ao fim de um tempo, as vossas inseguranças serão menos acentuadas e será mais evidenciado o que melhor existe na humanidade: a capacidade de criar coisas maravilhosas.

Após oito anos a trabalhar em digital e com marcas, a minha perspetiva mudou completamente.

E essa mudança foi positiva. Retirando-me uma quantidade significativa de ansiedade, por não ter de anular a minha individualidade, visão e criatividade, consignando-me a repetir fórmulas gastas.


Não nos podemos incendiar, só para fazermos uma chama bonita para os outros.

Deixei de me associar em marcas em que não acredito, que não considero sustentáveis e que não valorizo a qualidade.

Crio, sem pressões, sem direções de outros, focando-me apenas na minha intuição e naquilo que faz sentido naquele momento. Sem medos e arrependimentos.

Parafraseando a citação acima, tenho-me focado em fazer aquilo que acho bonito (para mim) e o que considero significativo. E isso, tem-me dado uma liberdade criativa ímpar.

Acima de tudo, tem-me dado paz de espírito.


O maior luxo da atualidade, é a nossa paz de espírito.

Sigam a maior tendência de todas, serem vocês mesmos.

Abracem os vossos erros, imperfeições, caminhos errados e façam deles lições. 

Ao mesmo tempo, não fiquem reféns do vosso passado. Aprendam com ele, mas não deixem que ele os defina. Nunca.

A perfeição não existe. E se existisse era tão aborrecida...


- P.










Share:

0 comentários

Obrigado!
Thank you!